quarta-feira, 18 de junho de 2008

De Amarante, com Amor ao Futebol.


Nuno Gomes.
Dois nomes para uma só enciclopédia do bem atacar.
Ao contrário do que muito se escreve e apregoa, Nuno Gomes é um excelso atacante. Não será à toa que quando entrevistados, anónimos e ilustres estrangeiros mencionam “Gomes” como uma das estrelas da selecção Lusa.
A finalidade última do avançado não é marcar o golo, mas antes criar o golo através de um derradeiro “toque” decisivo. A finalidade última de um avançado não é arrebatar as redes uma vintena de vezes por época, mas permitir que os seus colegas sejam ovacionados pelo público. E Nuno Gomes é dos melhores nesta função, e os Alpes têm-no comprovado.
Além do sucesso da selecção lusa, este europeu tem assistido também ao desmanchar da má imagem que Nuno Gomes involuntariamente se lhe viu criar na Luz. È agora um jogador renascido, mais alegre e mais eficaz. Até ao momento, neste europeu a selecção tem muito a dever a este rapaz de Amarante. Foi ele quem abriu as portas do golo a Pepe no primeiro jogo da competição, e o primeiro golo da selecção frente os checos teve uma singela (e sortuda, diga-se) participação deste avançado que esta época na Luz, desamparado e debaixo de fogo, teve uma prestação medíocre. É caso para dizer que, na actual conjuntura do futebol português, não é Nuno Gomes um jogador indigno de servir o emblema encarnado, mas o Benfica um clube indigno de ter Nuno Gomes como peça chave do seu plantel.
Dos poucos jogadores da “geração de ouro” portuguesa ainda a representar activamente a selecção de todos nós, Nuno Gomes é também o ultimo bastião da glória lusa da última década a jogar este europeu. Com cinco fases finais de competições internacionais no palmarés, Nuno Gomes é um exemplo de regularidade e profissionalismo para os colegas que capitania, bem como para os jovens praticantes da modalidade que nele vêem um modelo.
“De Amarante, com Amor ao Futebol.”, julgo ser o slogan que melhor encaixa a Nuno Gomes. E eu nunca tenho dúvidas, e raramente me engano.

[Este post foi escrito por Guilherme Silva, o correspondente do Pé em Risco na Áustria.]

terça-feira, 3 de junho de 2008

Craques das pampas.

Numa altura em que, mais do que nunca, o mercado argentino está em grande forma, venho aqui deixar alguns nomes a ter em conta num futuro próximo. Para além de todos os craques argentinos já bem conhecidos espalhados pela Europa, começam agora a aparecer cada vez mais jovens a jogar ao mais alto nível do futebol. Como exemplos recentes disso temos o Banega, ou o Maximiliano Moralez, que emigraram não tinham ainda 20 anos de idade. Vamos lá a ver se alguns destes dão o salto já esta época, aqui ficam algumas dicas de nomes a ter em conta:

Pablo Piatti - Estudiantes (LP) - médio ofensivo
Marcos Angeleri – Estudiantes (LP) - lateral direito
Claudio Yacob – Racing - médio defensivo
Gabriel Mercado – Racing - central
Diego Buonanotte – River Plate - médio ofensivo
Matias Abelairas – River Plate - extremo esquerdo
Cristian Nasuti – River Plate - central
Pablo Carrizo – River Plate - guarda-redes
Marco Ruben – River Plate - ponta de lança
Matias Cahais – Boca Juniors - central/lateral esquerdo
Pablo Ledesma – Boca Juniors - médio centro
Diego Valeri – Lanús - médio ofensivo/extremo
Lautaro Acosta – Lanús - médio direito/ofensivo
Juan Manuel Torres – San Lorenzo - médio defensivo
Jonathan Bottinelli – San Lorenzo - lateral esquerdo
German Denis – Independiente - ponta de lança
Nicolás Vizcarra – Rosário Central - avançado

O campeonato argentino ainda vai a meio, mas a continuar assim, alguns destes jogadores não acabam a época no seu clube.