Sai América do Sul, entra Europa de Leste.

Nestas últimas épocas tem-se registado um notório crescendo na entrada de jogadores vindos de Leste, deixando para segundo plano a moda que costumava ser da América do Sul, que mesmo assim continua a trazer muita gente para o futebol português. Nos 3 principais clubes do nosso campeonato nota-se bem essa nova "moda" dos jogadores altos, fortes fisica e tacticamente, em troca dos tecnicistas que nos vinham habituando na última década.

Pensando bem tem lógica, continua a ser um mercado de fácil acesso como o Sul Americano, com jogadores baratos e bons, que já estão habituados e adaptados ao futebol europeu e que acabam por ser um investimento mais certo do que na Ámerica, como há muitos casos de jogadores que vêm para cá rotulados de estrelas mas que não se adaptam à nossa realidade e acabam por ser um desperdício.

Vamos de seguida apresentar alguns exemplos. Para a segunda circular vieram meia dúzia de europeus de Leste: Purovic, Izmailov, Vukcevic, Stojkovic, Maryan Had (Sporting), Stretenovic (Benfica); na cidade do Porto temos: Kazmierczak, Marek Cech, Stepanov (Porto), Grzelak, Gajic, Jehle, Bosancic (Boavista); e temos ainda mais exemplos, na equipa do Guimarães e Braga, que também tem boa margem de manobra no mercado internacional e já começam a optar por um mercador mais focalizado no Leste europeu.


É de facto uma grande ascensão deste mercado no nosso campeonato e ao longo da época vamos poder tirar as conclusões sobre este aumento, que de certo serão positivas, pelas razões que já referi anteriormente. Se não fossem jogadores de qualidade, não estariam nos principais clubes certamente. Também é bom para a internacionalização do nosso campeonato com jogadores que sãpo frequentemente chamados para a representação das suas respectivas selecções nacionais.